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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ABORTO E SUAS CONTROVÉRSIAS

imagem extraída de: www.avozdavitoria.com 

POR: GUILHERME P PINHEIRO

A questão de aborto é algo muito discutido em todas as áreas da vida humana. Na questão religiosa, aborto é crime. Na questão científica, abortar somente em casos de risco. E na questão hospitalar, é algo antiético e que da maioria das vezes, os abortos ocorrem somente em locais anônimos.
Um fato verídico é que o doutor Bernard. N. Nathanson, diz em o grito silencioso que depois dele ter visto como uma criança luta no ventre para sobreviver à sua eminente extinção ele nunca mais fez um aborto.
O psicólogo polêmico que hoje é bastante conhecido, chamado: Silas Malafaia, diz que o aborto traz conseqüências mentais que trazem sentimento de culpa. Os que são a favor do aborto, irão dizer que a mãe é preferência e não o feto.
No entanto, tanto os argumentos contra e favor, não nos diz respeito a verdade alguma. O aborto até nesse exato momento é considerado um crime e ilegal. Contudo, uma lei de legalização está na câmara para ser aprovada.
Segundo dados do Ministério da Saúde, 220 mil mulheres procuram hospitais públicos por ano para tratar de sequelas de abortos clandestinos. Há estimativas extra-oficiais de que sejam realizados mais de um 1 milhão de abortos por ano no Brasil.
De 1941, a lei brasileira só permite a interrupção da gravidez em dois casos: se resultado de estupro e na hipótese de risco à vida da mãe. Fora disso, é crime. A pena pode chegar a três anos de prisão.
Juridicamente, a morte cerebral é entendida como o fim da vida. Os defensores da legalização do aborto até 12 semanas, por analogia, argumentam que a vida começaria com a atividade cerebral. Daí a proposta desse prazo-limite, já adotado em países que legalizaram a interrupção da gravidez.
Daí surge grande discussão. Essa discussão já chegou a todos os lugares do mundo.  Portanto, vemos claramente que aborto é uma questão de ética. E podemos pensar também que abortar é uma questão de consciência. O debate deve estar sempre aberto. Quando começamos a pensar no que o mestre em teologia Alonso disse: “Se abortar é pecado, como fica as crianças jogadas no lixo?”; nós paramos, pensamos e vemos que ainda há uma grande discussão sobre esse assunto e que uma vez restringida ou terminada tal discussão, as pessoas ficarão a ver navios manipulados por outros que defendem suas próprias opiniões.

Fontes:
Kennedy, Alencar. Folha Online, Pensata.
Malafaia, Silas. Homossexualismo, Aborto e células tronco
Nathanson. N. Bernard. O grito silencioso



POLÍTICA

imagem extraída de: lealsuperatual.blogspot.com 

POR : GASPAR RIBEIRO

A política é uma referência permanente em todas as dimensões do nosso cotidiano, na medida em que se desenvolve como a vida em sociedade.
Ela está presente em todas as dimensões da vida social, seja através da política estudantil, política econômica, política da igreja, política de condomínio e em inúmeras extensões, ou seja, não tem como escapar.
Embora o termo “política” seja muitas vezes utilizado de um modo vago e pejorativo, é possível analisar seu significado a partir dos movimentos que visam interferir na realidade social, a partir da existência de conflitos que não podem ser resolvidos de outra forma.
A política baseia-se na pluralidade dos homens e trata da convivência entre os diferentes.

Os princípios éticos variam de cultura para cultura, e se modificam com o tempo no âmbito de uma mesma sociedade. Atualmente, alguns políticos teriam perdido os parâmetros éticos, permitindo brechas para escândalos que ganham cada dia mais, espaço nas páginas policiais.

domingo, 27 de outubro de 2013

SOCIEDADE, ÉTICA E POLÍTICA

imagem extraída de: www.culturamix.com

“Se Deus não existe, tudo é permitido”
Walmir Barbosa

         A reflexão sobre a Ética ocupa uma grande importância para a humanidade,  independentemente das conjunturas e períodos históricos. Mas, certamente, há conjunturas e períodos históricos nos quais a sua reflexão assume maior relevância.
          A atual conjuntura e período histórico, profundamente caracterizado pela redução das necessidades materiais e culturais humanas aos imperativos do mercado, pelo avanço da oficialização estatal, pelo controle e manipulação da informação e pela progressiva idiotização de uma grande parte da sociedade, exige de nossa parte situar a Ética no centro das nossas idéias e das nossas práticas sociais. Exigência colocada para todos aqueles que reconhecem a pertinência de lutar por um mundo melhor e de avaliar as escolhas e opções realizadas enquanto ator social individual e enquanto parte integrante de atores sociais coletivos.
        O propósito deste texto é contribuir para uma reflexão acerca da Ética em sua relação com a sociedade e a política. E, enquanto tal volta-se prioritariamente para estudantes e jovens ativistas políticos.
            A construção e organização deste texto não foram conduzidas por um “especialista” em Filosofia e Ética. Todavia, pretende-se que o texto dê conta de combinar um determinado rigor na abordagem da Ética e uma reflexão sobre a mesma por parte dos leitores.

           O texto se divide em três partes: “O Conceito de Ética”, onde se buscou uma definição geral de Ética e o desenvolvimento do seu conceito ao longo da história; “Incursões Filosóficas”, onde se copidescou as intervenções de diversos intelectuais sobre Ética por meio dos vídeos Ética I e II, produzidos e divulgados pela Fundação Padre Anchieta; e “Por uma Política Ética”, onde se buscou identificar alguns desafios colocados para as idéias e práticas políticas de dimensão Ética na atual conjuntura e período histórico. 

sábado, 26 de outubro de 2013

EUTANÁSIA - UMA QUESTÃO DE ÉTICA

 
imagem extraída de: www.swipp.com

Por: Guilherme P. Pinheiro e Gaspar Ribeiro      

           "Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista. A eutanásia representa atualmente uma complicada questão de bioética e biodireito, pois enquanto o Estado tem como princípio a proteção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que, devido ao seu estado precário de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte. Independentemente da forma de eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não (tanto em Portugal como no Brasil esta prática é considerada ilegal), ela é considerada um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana".
               "Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita-se que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflete uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser ator e agente digno até ao fim"."A dor, sofrimento e o esgotamento do projeto de vida, são situações que levam as pessoas a desistirem de viver" (Pinto, Silva – 2004 - 36) Conduzem-nas a pedir o alívio da dor, a dignidade e piedade no morrer, porque na vida em que são "atores" não reconhecem qualidade. A qualidade de vida para alguns homens não pode ser um demorado e penoso processo de morrer".
               "Muitos são os argumentos contra a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao Senhor, ou seja, só Deus pode tirar a vida de alguém. "algumas religiões, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o caráter sagrado da vida,…" (Pinto, Susana; Silva, Florido,2004, p. 37).Da perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando alternativas conseguem curar-se". "Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver" (Santo Agostinho in Epístola).
"O exercício da atividade profissional de enfermagem, pauta-se pelo respeito à dignidade humana desde o nascimento à morte, devendo o enfermeiro ser um elemento interveniente e participativo em todos os atos que necessitem de uma componente humana efetiva por forma a atenuar o sofrimento, todos os actos que se orientem para o cuidar, individualizado e holístico. As necessidades de um doente em estado terminal, muitas vezes isolado pela sociedade, aumentam as exigências no que respeita a cuidados de conforto que promovam a qualidade de vida física, intelectual e emocional sem descurar a vertente familiar e social. Apesar desta consciência, lidar com situações limite, potencia um afastamento motivado por sentimentos de impotência perante a realidade. Este contexto agrava-se se o profissional de saúde (cuidador) for confrontado com uma vontade expressa pelo doente em querer interromper a sua vida. Como agir perante o princípio de autonomia do doente? Como agir perante o direito de viver? Perante este quadro, com o qual nos poderemos deparar um dia, há que ter um profundo conhecimento das competências, obrigações e direitos profissionais, de forma a respeitar e proteger a vida como um direito fundamental das pessoas".

BIBLIOGRAFIA

CUNDIFF, David – A Eutanásia não é a Resposta. Lisboa: Instituto Piaget, 1992. ISBN 972-8407-50-5
DWORKIN, Ronald - Domínio da vida. Aborto, eutanásia e liberdades individuais. São Paulo: Martins Fontes, 2003. ISBN 85-336-1560-4
PINTO, Susana M. F., MOREIRA DA SILVA, Florido A . C. – A Incapacidade Física, Nursing. Lisboa. ISSN 0871- 6196: (Março 2004) 34 – 39

SITES DA INTERNET

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eutan%C3%A1sia
http://www.fae.unicamp.br/vonzuben/morte.html
http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20659:codigo-de-etica-medica-res-19312009-capitulo-iv-direitos-humanos&catid=9:codigo-de-etica-medica-atual&Itemid=122
http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20660:codigo-de-etica-medica-res-19312009-capitulo-v-relacao-com-pacientes-e-familiares&catid=9:codigo-de-etica-medica-atual&Itemid=122

TRABALHO DE LINGUÍSTICA - TEMA: ESTUDO DAS LÍNGUAS A PARTIR DE ENFOQUES DIFERENTES

imagem extraída de: www.culturamix.com

PROFª. MARTHA MALDONADO
TURMA LL2P02
POR: GUILHERME PARADA PINHEIRO, LUCÉLIA DA SILVA COELHO E MARIA DE FÁTIMA C.O.MORAES                          

           A Linguística  (Ferdnand de Saussaure seu percursor), é a ciência que  estuda os fatos da linguagem natural humana em suas variações:
Linguística descritiva (ou sincrônica): estuda a língua em um determinado momento, estático;
Linguística histórica (ou diacrônica): estuda a língua em sua evolução histórica, suas transformações ao longo do tempo;
Linguística comparativa (filologia) é o termo da lingüística histórica que faz comparação entre as línguas para estabelecer suas relações históricas;
Linguística Aplicada: utiliza os conhecimentos da lingüística para solucionar problemas referente ao ensino de língua, à tradução e aos distúrbios de linguagem.
          Dando enfoque a Linguística Aplicada seguem aqui dados de uma entrevista com Kanavillil Rajagopalan, estudioso na área da lingüística, professor da UNICAMP no dia 05//10/2013 no SINOP para palestrar no IX colóquio Nacional de estudos lingüísticos e Literatura II Coloquio Regional de Linguística Aplicada.
          "A Linguística Aplicada nos dias de hoje (segundo Rajan) é pensar na linguagem do dia a dia em que nós estamos vivendo. Leva a teoria para a vida prática, toda realidade precisa de novas concepções teóricas. A linguagem é o modo de lidar com as circunstâncias e com a sociedade. A ALAB – Associação de Linguística aplicada no Brasil é o veículo de disiminação dos conhecimentos acadêmicos científicos.(estuda a língua não como teoria e sim o uso nas diversas esferas sociais). A AILA – Associação Internacional de Linguística aplicada premiou o país com o evento em 2017, realização do Congresso no Rio de Janeiro evento onde a lingüística aplicada vai ganhar mais visibilidade dentro do país e reconhecimento acadêmico. Rajan da importância também a lingüística aplicada regionalmente onde diz que a linguagem de cada região é de suma importância, porém diz que ensinar língua estrangeira para uma criança é besteira que a aprendizagem de línguas é dentro de um contexto maior, e num contexto que você está vivendo, contexto de globalização e que o acesso às línguas é uma questão de geopolítica, tem que ser estabelecido uma prioridade, pois aprender inglês quando criança e não ter onde usar nos dias de hoje nada vale e que os professores devem pensar entre política lingüística e o ensino de língua desde a abordagem, a metodologia a ser adotada em função da política lingüística adotada no país, qual o lugar que ela deve ocupar dentro dessa política geral. É preciso repensar o conceito de língua diante da mestiçagem lingüística, quem já não ouviu falar em espanglish, portunhol, em franglês no Canadá, é natural da raça humana a mestiçagem desde outrora e o mesmo vai acontecer com nossa língua. Há uma resistência a essa mestiçagem pelo fato das pessoas terem herdado idéias concebidas no século XIX. O grande desafio da lingüística aplicada é nos desvencilhar das idéias herdadas de outros séculos e pensar na linguagem em outros modos mais adequados ao nosso tempo". 

Conclusão: A lingüística, no presente momento frente às novas tecnologias, às novas gerações precisa ser modificada.

Fonte: www.alab.org.br

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ABORTO - PRÁTICA, RISCOS E REALIDADE

imagem extraída de: catolicosconservadores.wordpress.com

Por: Guilherme P Pinheiro e Gaspar Ribeiro

Como o grupo irá falar sobre ética, e ambos os integrantes discorrerão sobre assuntos da ética-saúde (hospitalar) e outro sobre ética-política, falaremos a respeito de vários assuntos. Assim sendo, o vídeo abaixo é o documentário de um doutor, ginecologista e obstreta acerca da prática do aborto. Boa Reflexão:

PROCESSOS ARGUMENTATIVOS

imagem extraída de: enfoqueredacao.blogspot.com 

Por: Guilherme P Pinheiro e Gaspar Ribeiro

EXTRAÍMOS DO TEXTO: INTRODUÇÃO AOS TEMAS TRANSVERSAIS; ALGUNS ARGUMENTOS, SENDO ELES:

1.Argumento por autoridade: baseado na opinião de um ou mais especialistas.
2.Argumento baseado no consenso: são proposições evidentes por si mesmas e assim indemonstráveis, aceitas como verdadeiras.
3.Argumento baseado em provas concretas: baseado em dados reais, suficientes, adequados.
4.Argumento por competência linguística: é usar de uma argumentação que o meu locutor entenda.
5.Argumento por raciocínio lógico: é o argumento que não pode ser contestado é necessário no texto, não é fruto de uma interpretação pessoal.


1. Aqui temos um exemplo de argumento de autoridade: "Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias".

2. Aqui temos um exemplo de argumento de consenso: "Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade".

3. Argumento por provas concretas: "Os gregos e os latinos diferenciavam o trabalho criativo (dos artistas e elites) do trabalho braçal ou penoso (escravos)".

4. Argumento na competência linguística: "Para ganhar o pão de cada dia ("tu comerás o teu pão, no suor do teu rosto"

5. Argumento por raciocínio lógico. "A orientação sexual de uma pessoa indica por quais gêneros ela sente-se atraída, seja física, romântica e/ou emocionalmente.Ela pode ser assexual (nenhuma atração sexual), bissexual (atração pelos gêneros masculino e feminino), heterossexual (atração pelo gênero oposto), homossexual (atração pelo mesmo gênero) ou pansexual (atração independente do gênero)".

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

INTRODUÇÃO AOS TEMAS TRANSVERSAIS

imagem extraída de: joycebaldini.blogspot.com

Por: Guilherme P Pinheiro e Gaspar Ribeiro

          Os temas transversais são: Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural, Educação e Trabalho, Orientação Sexual e Ética. O grupo escolheu o tema: ÉTICA.

         A primeiro momento, faremos uma introdução geral de todos os temas e então, as publicações seguidas serão acerca do tema escolhido.

       "O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes: Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas. Na Conferência de Estocolmo, organizada pelas Nações Unidas em 1972, que abordou o tema a relação da sociedade com o do meio ambiente, sendo assim a primeira atitude mundial a tentar preservar o meio ambiente, este foi definido como sendo "o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas".
     "A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias".
     "Pluralidade Cultural ou Multiculturalismo é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, com no minimo uma predominante. Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e Democracia acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a liberdade individual. Indivíduos, no seu entender, são únicos e não poderiam ser categorizados. Taylor definiu a democracia como a única alternativa não política para alcançar o reconhecimento do outro, ou seja, da diversidade".
     " Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes".

      "O trabalho é um fator econômico. Usualmente os economistas medem o trabalho em termos de horas dedicadas (tempo), salário ou eficiência. A palavra trabalho deriva do latim tripalium ou tripalus, uma ferramenta de três pernas que imobilizava cavalos e bois para serem ferrados. Curiosamente era também o nome de um instrumento de tortura usado contra escravos e presos, que originou o verbo tripaliare cujo primeiro significado era "torturar". Os gregos e os latinos diferenciavam o trabalho criativo (dos artistas e elites) do trabalho braçal ou penoso (escravos).

Trabalho criador = "Ergon" (grego) e "Opus" (latim)
Trabalho braçal = "Ponos" (grego) e "Labor" (latim)

       Nesse sentido insere-se também a antiga tradição bíblica do trabalho como castigo, ao condenar o homem comum expulso do paraíso (Adão) à labuta para ganhar o pão de cada dia ("tu comerás o teu pão, no suor do teu rosto"), alterada pelo cristianismo, seguindo as palavras de Cristo que disse: "Meu Pai trabalha e Eu trabalho".

       "A orientação sexual de uma pessoa indica por quais gêneros ela sente-se atraída, seja física, romântica e/ou emocionalmente.Ela pode ser assexual (nenhuma atração sexual), bissexual (atração pelos gêneros masculino e feminino), heterossexual (atração pelo gênero oposto), homossexual (atração pelo mesmo gênero) ou pansexual (atração independente do gênero). De acordo com Jaqueline Gomes de Jesus, é importante ressaltar que orientação sexual e gênero "podem se comunicar, mas um aspecto não necessariamente depende ou decorre do outro. Pessoas transgênero são como as cis gênero, podem ter qualquer orientação sexual: nem todo homem e mulher é 'naturalmente' cis gênero e/ou heterossexual".
       "Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano perante a sociedade. A palavra "ética" é derivada do grego ἠθικός e significa aquilo que pertence ao ἦθος (caráter). Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão". 

FONTES BIBLIOGRAFICAS

1- Política Nacional do Meio Ambiente.
2-  Lima, Herlander Mata. 2010. “Ambiente. Factores. Sustentabilidade.” Universidade da Madeira acessado a 29 de fevereiro de 2012.
3- Ministério da Saúde Brasil.
4- TAYLOR, Charles. El multiculturalismo y la politica del reconocimiento. Mexico, Fondo de Cultura Econômica, 1994.
5- Ministério da Educação do Brasil.
6- PREVIDELLO, Adhemar - DUTRA, Ivan - Elementos de Economia - Editora Jalovi - Bauru, São Paulo - Pgs. 108-109.
7- JESUS, Jaqueline Gomes de (2012). Orientações sobre Identidade de Gênero: Conceitos e Termos p. 13. Página visitada em 13 de setembro de 2013.
8- Gilles Deleuze, Espinosa: Filosofia Prática, p.23-35. Editora Escuta.
9- O que é Ética. Página visitada em 11 de abril de 2008.

SITES VISITADOS

http://pt.wikipedia.org
http://www.infoescola.com
http://www.trabalho.gov.br/
http://www.educacao.sp.gov.br/
http://www.significados.com.br


      

        

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Projeto: Escola Sustentável

POR: JÉSSIKA PRIMO, GUILHERME P PINHEIRO E JOELMA ALCÂNTARA
IMAGEM EXTRAÍDA DE: www.ecobioconsultoria.com


INTRODUÇÃO
           A educação ambiental nunca fora tão discutida como nos últimos tempos. Desde o livro primavera silenciosa de Rachel Carson, discussões e formações de projetos vão sendo feitos para tentar trazer um equilíbrio entre preservação e sustentabilidade.
           Assim sendo, trazemos um trabalho de projeto de lei para uma escola e sua importância. O objetivo principal é a conscientização, portanto, trataremos de temas de como fazer uma escola sustentável, as importâncias do saneamento básico, tendo a consciência da maior parte de lixo que é jogado nas ruas e nos rios, contribuindo para a poluição do ar e desestimulando a qualidade de vida.
           Sendo assim, terminamos com o tema da compostagem, dando algumas dicas a respeito de solucionar o problema do lixo domestico estimulando a reciclagem e reeducando as crianças, introduzindo-as numa consciência mais sustentável e preventiva.


PROJETO ESCOLA SUSTENTÁVEL
IMAGEM EXTRAÍDA DE: cjsrondonia.blogspot.com

           Atitudes como combater o desperdício e consumir de forma consciente são bons caminhos para a preservação da natureza. Quando o assunto é trabalhar meio ambiente na escola para que ela seja um espaço sustentável; é comum achar que isso implica em reformas na estrutura física do prédio e altos investimentos. Contudo, não é bem assim. O fundamental é permitir que os alunos incorporem ao cotidiano, atitudes voltadas à preservação dos recursos naturais.
          "As crianças precisam iniciar esse processo desde cedo. Não basta falar e ensinar apenas com livros", diz Lucia Legan, autora do livro A Escola Sustentável, pedagoga e diretora do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (EcocentroIpec), em Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia. Também não adianta fazer um projeto de combate ao desperdício da água e deixar torneiras vazando e mangueiras abertas no jardim da escola.
            Ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações. Tal postura se enquadra no conceito de permacultura, criado em 1970 e segundo o qual o homem deve se integrar permanentemente à dinâmica da natureza, retirando o que precisa e devolvendo o que ela requer para seguir viva.



SANEAMENTO BÁSICO


IMAGEM EXTRAÍDA DE: institutoecoacao.blogspot.com

         O saneamento básico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social.
         Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. A falta de saneamento básico é um dos problemas mais graves nas grandes periferias do Brasil.
          Seja qual for à definição utilizada, o certo é que o saneamento básico está intimamente relacionado ás condições de saúde da população e mais do que simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações ou estruturas que citam a lei, envolvem, também, medidas de educação da população em geral e conservação ambiental.
          Segundo o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais importantes da saúde são as condições ambientais. O que abrange o lugar, ou meio em que se vive que, quando insalubre pode ocasionar e transmitir várias doenças e, também, as condições do meio ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar, da água e do solo também são fatores determinantes para saúde das pessoas. Basta citar como exemplo as doenças respiratórias causadas pela poluição das grandes cidades.

COMPOSTAGEM, UMA SOLUÇÃO PARA O LIXO DOMÉSTICO

IMAGEM EXTRAÍDA DE: www.respostassustentaveis.com.br   
         
         Você já parou para pensar que os restos de alimentos descartados no preparo das suas refeições ou mesmo os restos da sua comida também podem atuar como poluentes do meio ambiente? Isso porque o lixo orgânico, quando descartado de maneira inapropriada, apodrece e acaba virando o local ideal para o desenvolvimento e a proliferação de agentes patogênicos, ou seja, causadores de doenças.
           Esse é, sem dúvida, um dos inúmeros motivos pelos quais a coleta seletiva é tão importante. Mas não adianta separar o lixo para reciclagem se o material orgânico acaba sendo despejado de qualquer jeito em lixões ou aterros sanitários ineficientes. Uma forma eficaz e simples de garantir um destino apropriado ao lixo orgânico produzido em casa é investir em composteiras domésticas, um sistema natural de reciclagem em que minhocas e microorganismos transformam os restos de alimentos em adubo de excelente qualidade.
           Para funcionar, esse sistema necessita apenas de três caixas plásticas, uma torneira, minhocas e uma mistura de húmus. Na primeira e na segunda caixa, onde são depositadas as minhocas e o húmus, acontece o processo de decomposição. A terceira armazena o chorume que escorre das outras duas. A torneira é instalada nesse último receptor e serve para facilitar a retirada do chorume. A boa notícia é que, além de prático, compacto e de fácil manuseio, o sistema é também higiênico, não produz cheiro nem atrai insetos e animais indesejados. Por isso, pode ser usado não só em residências como também em empresas, escolas, áreas comuns de prédios e espaços públicos.
          Algumas empresas vendem o kit pronto. Mas, se você quiser se aventurar a fazer a sua própria composteira doméstica, o vídeo abaixo ensina como. Não vale dizer que o apartamento é muito pequeno e não há espaço. Existem diversos tamanhos de composteiras, do P até o GG. Basta escolher o que melhor se adapta à sua necessidade.
          A menor delas tem apenas 43 cm (comp.) x 35 cm (larg.) x 43 cm (alt.), capacidade para até 0,5L diário de compostagem e cabe em qualquer cantinho. Ao optar por esse sistema, você está contribuindo para redução do lixo orgânico produzido na cidade e ainda pode aproveitar a sua produção de adubo natural para começar uma pequena horta caseira.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

          Concluímos que, ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações.
          Estamos certo que, as iniciativas da escola são fundamentais para promover a conscientização dos alunos, os futuros adultos que tomarão conta do planeta. 
          Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. 
          Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. Essa é uma responsabilidade não só dos ecologistas, mas de cada um de nós, cidadãos e educadores.

BIBLIOGRAFIA

Consultoria: Neide Nogueira
Coordenadora do programa de educação ambiental do Cedac, em São Paulo.
Consultoria Marcos Engelstein
Professor do Colégio Renascença, de São Paulo

terça-feira, 21 de maio de 2013

ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO

POR: GUILHERME P PINHEIRO, JÉSSIKA PRIMO E JOELMA ALCÂNTARA
 Abaixo o vídeo com a transcrição:

Segue-se: R para Renato e D para Daiana.



R: Então, lá na virada cultural

D: Ah tá, você foi no dia do Racionais

R: Foi. Fui no dia do Racionais, dai se... (+)

D: Ah (+) que que você foi faze no show do Racionais?"

R: Não, tava lá. Tava com a minha ex namorada e mais a sogrinha  
                                         (incompreensível)
                                       [
D:                                      A SO:GRA?"

R: A sogra'

D:    Meu Deus Renato
      [
R:    Ela tava toda de rosa, parecia a (incompreensível) ((ri))
                                                        [ 
D:                                                      MENTIRA! Ah não, mentira"

R: Não, é sério.

D: Gente, não mataram ela? Ela no show do Racionais de rosa"
                                                                                           [
R:                                                                                         É então. Aí a gente três horas da manhã no show do Racionais (incompreensível)
                                                      [
D:                                                    Ah?"

R: Ai que::tipo (põe pra tocar normal), ai daqui a pouco, tipo, (+) 
         três horas da manhã
       [
D:     Começou o quebra quebra

R: Começou a voar uma cadeira

D: Mas que que aconteceu afinal de contas que eu sei que rolou essa:: 
            essa treta
          [
R:        Não, na verdade eu acho que o o:: os caras tavam cantando e aí: é: , do nada começaram a discursão, o pessoal começou o quebra quebra, o cara falou: Não não, sem briga

D: O o (Mano Brown?)"

R: É

D: Mhm (incompreensível)

R: (Incompreensível) A ca, a cadeira começou a voar

D: Misericórdia

R: Ai eu falei : Gente vamo embora que se não o negócio vai

D: Vão matar geral'

R: Ai a gente desceu po metrô lá na sé né, dai não deu dois minutos, tipo já tinha acumulado gente já no metrô pa í embora porque tava uma muvuca, uma treta

D: Meu Deus do céu

R: (incompreensível)

D: Cê ta loco, fiquei sabendo disso ai, eu sei que mataram até o cara e ai depois nunca mais 
       o Racionais toco.
     [ 
R:   Não, não é só (+) eu fiquei sabendo depois (incompreensível) que mataram um cara, só que ai não:: não  
       ouvi as noticia
     [
D:   Eu não fui nessa virada entendeu? Cê ta é doido
R: Mas dessa vez o Racionais ta meio dia com o Criolo
D: Lógico, prá não rolar nada né, horário da família, horário do almoço
R: Cê rola, rola uma:  , tipo um bandeco né
                                                                  [ 
                                               D:                 Vai rola é na cabeça dos outros né
                                                                                                                       [                                                                             R:                                                 Uma marmita né
D: Eu quero ver o Criolo, não sei como eu vou fazer, mas eu quero ver o Criolo (incompreensível)
         [
    R:   Então domingo a tarde eu não sei porque vou sair
D: Você vai ta aqui?
R: Eu vou ta lá no funk
D: Afe
R: De madrugada
D: Afe (incompreensível) no funk? Pelo amor de Deus, . diz não, Renato tanta coisa pra ver, você vai pro funk?"
R: Não, é o primeiro ano que tem funk na virada
D: Ah é: ? Vai tocar até aquele Malboro não é?
R: Isso, dijei Malboro
D: Hum, entendi, é
R: Eu ia chamar o Leandro porque ia ter varias novinhas
                                                         [
  D:                                                    Não! Pelo amor de Deus, não, o Leandro não, ai meu, ai Jesus amado, (ele ia invadir) a festa né
R: Então (incompreensível)
D: Acha que tem quinze anos e tava na matine.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARCUSCHI, Luiz Antônio, Análise da Conversação, 6 edição. São Paulo: Àtica, 2007.
MUSSALIN, F & BENTES, A. C, (orgs). Introdução a Lingüística - Domínios e Fronteiras, 6 edição, Pp 69-99, São Paulo: Cortez, vol 2, 2005.
DIONÍSIO, Ângela Paiva, Análise da Conversação, E-book, teoriadalinguagem.wikispaces.com
[1] Projeto de Estudo Coordenado da Norma Urbana Linguistica Culta

CONSIDERAÇÕES FINAIS      

            Após essa análise, cremos que o objetivo fora alcançado ao analisar a conversação com todos os recursos utilizados e a metodologia abordada.

LEGENDAS

Pausas = (+) & ... 
Falas simultâneas =   [  & (  ) & '
Sobreposição de vozes = ((  ))
ênfases= : & " 
Dúvidas e suposições = (incompreensível)