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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Projeto: Escola Sustentável

POR: JÉSSIKA PRIMO, GUILHERME P PINHEIRO E JOELMA ALCÂNTARA
IMAGEM EXTRAÍDA DE: www.ecobioconsultoria.com


INTRODUÇÃO
           A educação ambiental nunca fora tão discutida como nos últimos tempos. Desde o livro primavera silenciosa de Rachel Carson, discussões e formações de projetos vão sendo feitos para tentar trazer um equilíbrio entre preservação e sustentabilidade.
           Assim sendo, trazemos um trabalho de projeto de lei para uma escola e sua importância. O objetivo principal é a conscientização, portanto, trataremos de temas de como fazer uma escola sustentável, as importâncias do saneamento básico, tendo a consciência da maior parte de lixo que é jogado nas ruas e nos rios, contribuindo para a poluição do ar e desestimulando a qualidade de vida.
           Sendo assim, terminamos com o tema da compostagem, dando algumas dicas a respeito de solucionar o problema do lixo domestico estimulando a reciclagem e reeducando as crianças, introduzindo-as numa consciência mais sustentável e preventiva.


PROJETO ESCOLA SUSTENTÁVEL
IMAGEM EXTRAÍDA DE: cjsrondonia.blogspot.com

           Atitudes como combater o desperdício e consumir de forma consciente são bons caminhos para a preservação da natureza. Quando o assunto é trabalhar meio ambiente na escola para que ela seja um espaço sustentável; é comum achar que isso implica em reformas na estrutura física do prédio e altos investimentos. Contudo, não é bem assim. O fundamental é permitir que os alunos incorporem ao cotidiano, atitudes voltadas à preservação dos recursos naturais.
          "As crianças precisam iniciar esse processo desde cedo. Não basta falar e ensinar apenas com livros", diz Lucia Legan, autora do livro A Escola Sustentável, pedagoga e diretora do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (EcocentroIpec), em Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia. Também não adianta fazer um projeto de combate ao desperdício da água e deixar torneiras vazando e mangueiras abertas no jardim da escola.
            Ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações. Tal postura se enquadra no conceito de permacultura, criado em 1970 e segundo o qual o homem deve se integrar permanentemente à dinâmica da natureza, retirando o que precisa e devolvendo o que ela requer para seguir viva.



SANEAMENTO BÁSICO


IMAGEM EXTRAÍDA DE: institutoecoacao.blogspot.com

         O saneamento básico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social.
         Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico (apelido dado para a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. A falta de saneamento básico é um dos problemas mais graves nas grandes periferias do Brasil.
          Seja qual for à definição utilizada, o certo é que o saneamento básico está intimamente relacionado ás condições de saúde da população e mais do que simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações ou estruturas que citam a lei, envolvem, também, medidas de educação da população em geral e conservação ambiental.
          Segundo o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais importantes da saúde são as condições ambientais. O que abrange o lugar, ou meio em que se vive que, quando insalubre pode ocasionar e transmitir várias doenças e, também, as condições do meio ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar, da água e do solo também são fatores determinantes para saúde das pessoas. Basta citar como exemplo as doenças respiratórias causadas pela poluição das grandes cidades.

COMPOSTAGEM, UMA SOLUÇÃO PARA O LIXO DOMÉSTICO

IMAGEM EXTRAÍDA DE: www.respostassustentaveis.com.br   
         
         Você já parou para pensar que os restos de alimentos descartados no preparo das suas refeições ou mesmo os restos da sua comida também podem atuar como poluentes do meio ambiente? Isso porque o lixo orgânico, quando descartado de maneira inapropriada, apodrece e acaba virando o local ideal para o desenvolvimento e a proliferação de agentes patogênicos, ou seja, causadores de doenças.
           Esse é, sem dúvida, um dos inúmeros motivos pelos quais a coleta seletiva é tão importante. Mas não adianta separar o lixo para reciclagem se o material orgânico acaba sendo despejado de qualquer jeito em lixões ou aterros sanitários ineficientes. Uma forma eficaz e simples de garantir um destino apropriado ao lixo orgânico produzido em casa é investir em composteiras domésticas, um sistema natural de reciclagem em que minhocas e microorganismos transformam os restos de alimentos em adubo de excelente qualidade.
           Para funcionar, esse sistema necessita apenas de três caixas plásticas, uma torneira, minhocas e uma mistura de húmus. Na primeira e na segunda caixa, onde são depositadas as minhocas e o húmus, acontece o processo de decomposição. A terceira armazena o chorume que escorre das outras duas. A torneira é instalada nesse último receptor e serve para facilitar a retirada do chorume. A boa notícia é que, além de prático, compacto e de fácil manuseio, o sistema é também higiênico, não produz cheiro nem atrai insetos e animais indesejados. Por isso, pode ser usado não só em residências como também em empresas, escolas, áreas comuns de prédios e espaços públicos.
          Algumas empresas vendem o kit pronto. Mas, se você quiser se aventurar a fazer a sua própria composteira doméstica, o vídeo abaixo ensina como. Não vale dizer que o apartamento é muito pequeno e não há espaço. Existem diversos tamanhos de composteiras, do P até o GG. Basta escolher o que melhor se adapta à sua necessidade.
          A menor delas tem apenas 43 cm (comp.) x 35 cm (larg.) x 43 cm (alt.), capacidade para até 0,5L diário de compostagem e cabe em qualquer cantinho. Ao optar por esse sistema, você está contribuindo para redução do lixo orgânico produzido na cidade e ainda pode aproveitar a sua produção de adubo natural para começar uma pequena horta caseira.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

          Concluímos que, ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações.
          Estamos certo que, as iniciativas da escola são fundamentais para promover a conscientização dos alunos, os futuros adultos que tomarão conta do planeta. 
          Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. 
          Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. Essa é uma responsabilidade não só dos ecologistas, mas de cada um de nós, cidadãos e educadores.

BIBLIOGRAFIA

Consultoria: Neide Nogueira
Coordenadora do programa de educação ambiental do Cedac, em São Paulo.
Consultoria Marcos Engelstein
Professor do Colégio Renascença, de São Paulo

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