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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

FUNÇÕES SINTÁTICAS DA ORAÇÃO SIMPLES

ALUNOS: MARCELO FUJISAKI, LUCELIA DA SILVA E GUILHERME P PINHEIRO





Sujeito
O Sujeito é o sintagma nominal de natureza substantiva que , segundo Sautchuk, é um termo não preposicionado que pode ser substituído por um pronome reto : Ele(s) , Ela(s).
Sujeito Simples: O cachorro acaba de dormir
                               O cachorro acaba de dormir?
                               Sim, ele acaba de dormir.
Objeto Direto
É o complemento do verbo transitivo direto. Pode ser substituído por um pronome Oblíquo: o, a, os, as, no, na, nos, nas, lo, la, los, las.
                                  Eu perdi o livro
                                   Eu perdi-o
O Objeto Direto na voz ativa é um sintagma que funciona como sujeito na voz passiva:
                                   Eu perdi o livro ( voz ativa )
                                   O livro foi perdido por mim ( voz passiva )
Objeto Indireto
É o complemento do verbo transitivo indireto. Pode ser substituído, por ( lhe ).
                                   Obedeceu ao mestre
                                    Obedeceu-lhe
Predicativo do Sujeito
É o termo que caracteriza o objeto direto da oração.
                                     Ele desceu do carro nervoso
                                      Ela subiu as escadas rapidamente
Predicativo do Objeto
É o termo que caracteriza o objeto direto da oração
                                       João viu uma mulher pensativa

Adjunto Adverbial
É o termo da oração que indica uma circunstância. É o que modifica o sentido de um verbo.
                                  Eles se comunicam muito
                                   Sua escola é muito eficaz
                                  O atleta treinou muito rápido
Adjunto Adnominal
É o termo que determina , especifica ou explica um Substantivo. Ele possui função Adjetiva na oração, que pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos.
                                 A notável musicista alemã tocou um recital soberbo
Substituindo “musicista” pelo pronome “ela” temos : Ela tocou um recital soberbo
Os termos : a, notável e alemã são complementos do sujeito “Musicista” , eles acompanham o sujeito , o substantivo em questão. Por isso são chamados de Adjuntos Adnominais.
                                 A brilhante arquiteta americana projetou um edifício sem igual
     Substituindo o termo “arquiteta” pelo pronome “ela” temos: Ela projetou um edifício sem igual
Os termos : a, brilhante e americana, são os adjuntos adnominais aqui , pois se referem apenas ao sujeito “Arquiteta”

Complemento Nominal
O Complemento Nominal equivale a um complemento verbal, ele somente se relaciona a substantivos em que os significados transitam. Ele é passivo, sobre ele é que recai a ação.
                                          Jonathan tem muito amor à música
Os termos “À Música” classificam-se como Complemento Nominal, porque música é paciente de amar, ela recebe a ação.
                                          David é um amor de pessoa
O termo “de pessoa” é Complemento Nominal, porque “pessoa” é complemento de “amar”, ele pratica a ação de amar.
                                          Mozart foi um gênio da composição
O termo “da composição” é Complemento Nominal, porque “composição” é paciente de “gênio.
                                          J.S. Bach foi um mestre do Barroco
O termo “do Barroco” é Complemento Nominal , pois ele complementa o termo “mestre” ele sofre a ação de ser “mestre”

Aposto
O Aposto explica melhor um termo da oração que é geralmente um Substantivo ou outro de valor Pronominal, para especificá-lo melhor. Ele vem separado por vírgula, dois pontos ou travessão.
                                          Joaquim Rodrigo, o grande compositor, passou o seu conhecimento
O termo “ o grande compositor” é aposto do substantivo “Joaquim Rodrigo”.
                                          Ontem, domingo, escutei à obra de Vivaldi
O termo “domingo” funciona como aposto , pois ele explica melhor o tempo em que a ação foi cometida.

Vocativo
É um termo que não tem relação nem com o sujeito nem com o predicado, funciona separadamente desses dois termos sintáticos.
                                              Toque com mais precisão, Phillip
                                              Ouça com muita atenção, Carl
                                              A Música, caro Schubert, é uma arte
Os termos: Phillip, Carl, e caro Schubert , funcionam como vocativos, pois não são realmente necessários nas frases, eles apenas complementam as idéias.
Agente da Passiva
Para se compreender melhor o que é e como funciona o agente da passiva , é preciso primeiramente olhar para uma oração na voz passiva.
                                             Claude Debussy arquitetou uma peça (voz ativa)
                                             Uma peça foi arquitetada por Claude Debussy (voz passiva)
O agente da passiva é o agente da ação quando a frase é passada para a voz passiva, que no caso acima é “por Claude Debussy”, na primeira configuração  da frase, o sujeito é “Claude Debussy”, mas na segunda configuração ele passa a ser “uma peça”.
O Agente da Passiva é geralmente acompanhado de preposição, no caso aqui é “por”.
                                    Leornard Berstein conduziu a sinfonia (voz ativa)
                                    A sinfonia foi conduzida por Leornard Bernstein (voz passiva)
                                    Agente da passiva: por Leonard Bernstein

                                    Sigmund Freud estudou o comportamento humano (voz ativa)
                                    O comportamento humano foi estudado por Sigmund Freud (voz passiva)

                             

IMAGENS EXTRAÍDAS DE:
professorakedma.blogspot.com  (CHICO BENTO)
maratonadosconcursos.com.br (dedo de pergunta)
envolverde.com.br (boneco e interrogação)
unieducar.org.br (MORFOSSINTAXE)

BIBLIOGRAFIA
SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfosintaxe – Como e por que aprender análise (morfo) sintática (2010). CAPÍTULO 4.





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