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domingo, 19 de outubro de 2014

PLANO DE AULA DE PAPÉIS TEMÁTICOS

GUILHERME P PINHEIRO, MARCELO FUJISAKI E LUCELIA DA SILVA COELHO

OBJETIVOS GERAIS

Estimular o senso crítico do aluno e a capacidade de análise das estruturas morfossintáticas, em funcionamento na língua.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver a capacidade de reflexão crítica sobre conceitos tradicionais e modernos da morfossintaxe  e sobre metodologia mais funcional de ensino.
Fazer o aluno reconhecer que para cada função sintática existe um papel temático.

METODOLÓGICA
Metodologia:
Livro didático: como base para a leitura e prática de exercícios de todo o conteúdo das
unidades.
Teleaulas: aulas expositivas complementares ao conteúdo de cada unidade.
Ambiente Virtual de Aprendizagem: atividades práticas, conteúdo completo e complementar,
espaço de interação e discussão no Fórum.

CONTEÚDO PRAGMÁTICO
Relações semânticas que surgem das relações sintáticas


MATERIAL DIDÁTICO
Livros, textos, lousa, giz

AVALIAÇÃO
2 provas bimestrais
Avaliação da participação do aluno em sala de aula pelo professor


DURAÇÃO
3 horas / aula por semana

BIBLIOGRAFIA
PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português. São Paulo – ÁtiCa.


OS PAPEIS TEMÁTICOS E AS FUNÇÕES SINTÁTICAS

GUILHERME P PINHEIRO, LUCÉLIA DA SILVA COELHO E MARCELO FUJISAKI

                             
IMAGEM EXTRAÍDA DE: www.odontomagazine.com.br


Papel temático é Segundo Perini (2006) a função semântica do sintagma na sentença.
Segundo Perini (2006) observa-se que há vários papéis temáticos e que a terminologia que os identifica pode variar aqui destacamos: Agente, Paciente, Instrumento, Fonte e Meta.

Agente: é o que faz a ação ligada a verbos com ação + animado
Exemplo: Pedro quebrou a janela com a pedra.

Paciente: É o que sofre a ação ligada a verbos com ação
Exemplo: Pedro quebrou a janela com a pedra.

Instrumento: usado para se fazer uma ação
Exemplo: Pedro quebrou a janela com a pedra.

Fonte: indica a origem – Eu vim de São Paulo.

Meta: Indica o objetivo – Eu vou para os Estados Unidos.

Em uma oração cada sintagma assume um papel temático diferente.

REGRAS – ATRIBUIÇÃO DE PAPEL TEMÁTICO
Objeto Direto – se interpreta sempre como paciente

Adjunto Adverbial - se interpreta sempre como instrumento

O Sujeito se interpreta como: agente, instrumento ou paciente.

REGRAS PARA A PASSIVA

Agente da passiva que se inicia com “por” “pelo” se atribui o papel de agente

Não é necessário encontrar um agente – assuma que é agente não especificado

O sujeito se interpreta como paciente.

domingo, 5 de outubro de 2014

PLANO DE AULA SOBRE OS TIPOS DE ORAÇÃO


GUILHERME P. PINHEIRO, MARCELO FUJISAKI E LUCÉLIA DA SILVA COELHO
OBJETIVOS GERAIS
Estudar as orações e a sua força ilocucionária

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Estrutura das orações
Sua força ilocucionária

METODOLOGIA
Aulas expositivas, dinâmica de grupo, pesquisas, atividades práticas em classe.

MATERIAL DIDÁTICO
Textos xerocados, livros, pesquisas on line.

AVALIAÇÃO
Provas bimestrais, participação do aluno em sala de aula e atividades que valem pontos.

DURAÇÃO
4 horas semanais / 80 horas/ aula semestral

BIBLIOGRAFIA
PERINI, Mário: GRAMÁTICA DESCRITIVA DO PORTUGUES, Cap 6: A ORAÇÃO SIMPLES, Pp 61- 91

OS TIPOS DE ORAÇÃO E SUA FORÇA ILOCUCIONÁRIA

MARCELO FUJISAKI, LUCELIA DA SILVA E GUILHERME P PINHEIRO


Frase é todo enunciado capaz de transmitir uma idéia, pode ser uma palavra ou um conjunto de palavras. Exemplo: Silêncio! – Não fume!

Oração: é a forma de organizar as palavras, expressando as idéias. O verbo é necessário na oração; pode estar elíptico, ou seja, não constar na oração. A idéia de verbo também pode ser indicada por uma locução adverbial. Exemplos:

As fábricas poluem mais que os automóveis -

Fui ao cinema ontem.

Podemos classificar as frases em:

Declarativas – transmitem uma declaração: É por você que meu coração acelera.

Exclamativa – transmitem ideia de surpresa e admiração: Que lindo dia de sol!

Interrogativa – é sempre uma ideia de pergunta: Tudo bem com você?

Imperativa – transmite ideia de ordem: Faça toda a lição.

Optativa – transmitem ideia de opção ou vontade: Deus te faça feliz!

Formal – é a frase que requer uma forma mais culta e requintada da língua.

Coloquial: é a frase dita no cotidiano, sem fomalidades.

A FORÇA ILOCUCIONÁRIA


Todo enunciado tem uma força ilocucionária, quando o locutor quer realizar uma ação, pode ser um pedido, uma ordem, promessa, pergunta, ou mesmo interacional.

Você poderia fechar a janela? (pedido)

Você vai ao cinema? ) pergunta

Força ilocucionária é a intenção de quem fala.



Por exemplo: Você poderia me emprestar a caneta? Do ponto de vista sintático é uma interrogativa e do ponto de vista ilocucionário é um pedido.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

PLANO DE AULA SOBRE FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO

GUILHERME P PINHEIRO, MARCELO FUJISAKI E LUCELIA SILVA
IMAGEM EXTRAÍDA DE: www.ebah.com.br

OBJETIVOS GERAIS
Estudar e analisar o conceito da função sintática do sujeito
 SUJEITO  A gramática tradicional normalmente refere-se ao sujeito como “um termo essencial na oração”. Essa definição pressupõe valor semântico e, como acabamos de verificar, há orações em que o sujeito pode estar ausente, por isso questionamos como ele pode ser um termo essencial. Há também alguns gramáticos que utilizam o método de se perguntar “quem” ou “o que” para se descobrir o sujeito da oração. No entanto, podemos obter como resposta o objeto (e não o sujeito) dessa oração. Partindo do princípio de que o sujeito é uma noção gramatical e, portanto, enquanto sintagma, articula-se ao verbo da oração, concordando com ele em tempo/modo, número/pessoa, sugerimos a metodologia adotada por Sautchuk (2010) em seu manual didático.  Primeiramente, a autora ressalta a natureza substantiva do sujeito, visto que é sempre representado por um sintagma nominal. Em seguida, destaca a posição primeira na estrutura S V C. Essas duas características morfossintáticas são essenciais para um reconhecimento prévio do sujeito na oração.

Simples
Quando possui um só núcleo.

Composto
Quando possui mais de um núcleo.

Oculto, desinencial ou implícito

Por elegância ou concisão, o sujeito simples não aparece expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência verbal.

Sujeito indeterminado
Quando a informação contida no predicado refere-se a um elemento que não se pode (ou não quer) identificar.

    a) O verbo está na terceira pessoa do plural e não há sujeito expresso na oração, nem é possível identificá-lo pelo contexto.
    b) o verbo está na terceira pessoa do singular, seguido do índice de indeterminação do sujeito se.
        OBS.: Só há índice de indeterminação do sujeito com verbo transitivo indireto.

Oração sem sujeito
Quando a informação veiculada pelo predicado não se refere a sujeito algum.

    a) verbos que exprimem fenômeno naturais (chover, ventar, anoitecer...)
    b) os verbos fazer, ser, estar na indicação de tempo cronológico ou clima.
    c) O verbo haver no sentido de existir ou indicando tempo transcorrido.
        OBS.: O verbo existir não é impessoal. Logo, ele possuirá sujeito expresso na oração, concordando com ele.
Avaliação crítica:
Para identificar o sujeito basta fazer a pergunta o que antes do verbo(critério sintático), sujeito é o ser ao qual se atribui a idéia contida no predicado (critério semântico).
 Exemplo: Pedro comprou bananas.
Pergunta: Pedro comprou bananas? Sim ELE comprou, então identificado o sujeito.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Estrutura das orações
Estudo do Sujeito

METODOLOGIA
Aulas expositivas, dinâmica de grupo, pesquisas, atividades práticas em classe.

MATERIAL DIDÁTICO
Textos xerocados, livros, pesquisas on line.

AVALIAÇÃO
Provas bimestrais, participação do aluno em sala de aula e atividades que valem pontos.

DURAÇÃO
4 horas semanais / 80 horas/ aula semestral

BIBLIOGRAFIA
SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfosintaxe – Como e por que aprender análise (morfo) sintática (2010).


FUNÇÕES SINTÁTICAS DA ORAÇÃO SIMPLES

ALUNOS: MARCELO FUJISAKI, LUCELIA DA SILVA E GUILHERME P PINHEIRO





Sujeito
O Sujeito é o sintagma nominal de natureza substantiva que , segundo Sautchuk, é um termo não preposicionado que pode ser substituído por um pronome reto : Ele(s) , Ela(s).
Sujeito Simples: O cachorro acaba de dormir
                               O cachorro acaba de dormir?
                               Sim, ele acaba de dormir.
Objeto Direto
É o complemento do verbo transitivo direto. Pode ser substituído por um pronome Oblíquo: o, a, os, as, no, na, nos, nas, lo, la, los, las.
                                  Eu perdi o livro
                                   Eu perdi-o
O Objeto Direto na voz ativa é um sintagma que funciona como sujeito na voz passiva:
                                   Eu perdi o livro ( voz ativa )
                                   O livro foi perdido por mim ( voz passiva )
Objeto Indireto
É o complemento do verbo transitivo indireto. Pode ser substituído, por ( lhe ).
                                   Obedeceu ao mestre
                                    Obedeceu-lhe
Predicativo do Sujeito
É o termo que caracteriza o objeto direto da oração.
                                     Ele desceu do carro nervoso
                                      Ela subiu as escadas rapidamente
Predicativo do Objeto
É o termo que caracteriza o objeto direto da oração
                                       João viu uma mulher pensativa

Adjunto Adverbial
É o termo da oração que indica uma circunstância. É o que modifica o sentido de um verbo.
                                  Eles se comunicam muito
                                   Sua escola é muito eficaz
                                  O atleta treinou muito rápido
Adjunto Adnominal
É o termo que determina , especifica ou explica um Substantivo. Ele possui função Adjetiva na oração, que pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos.
                                 A notável musicista alemã tocou um recital soberbo
Substituindo “musicista” pelo pronome “ela” temos : Ela tocou um recital soberbo
Os termos : a, notável e alemã são complementos do sujeito “Musicista” , eles acompanham o sujeito , o substantivo em questão. Por isso são chamados de Adjuntos Adnominais.
                                 A brilhante arquiteta americana projetou um edifício sem igual
     Substituindo o termo “arquiteta” pelo pronome “ela” temos: Ela projetou um edifício sem igual
Os termos : a, brilhante e americana, são os adjuntos adnominais aqui , pois se referem apenas ao sujeito “Arquiteta”

Complemento Nominal
O Complemento Nominal equivale a um complemento verbal, ele somente se relaciona a substantivos em que os significados transitam. Ele é passivo, sobre ele é que recai a ação.
                                          Jonathan tem muito amor à música
Os termos “À Música” classificam-se como Complemento Nominal, porque música é paciente de amar, ela recebe a ação.
                                          David é um amor de pessoa
O termo “de pessoa” é Complemento Nominal, porque “pessoa” é complemento de “amar”, ele pratica a ação de amar.
                                          Mozart foi um gênio da composição
O termo “da composição” é Complemento Nominal, porque “composição” é paciente de “gênio.
                                          J.S. Bach foi um mestre do Barroco
O termo “do Barroco” é Complemento Nominal , pois ele complementa o termo “mestre” ele sofre a ação de ser “mestre”

Aposto
O Aposto explica melhor um termo da oração que é geralmente um Substantivo ou outro de valor Pronominal, para especificá-lo melhor. Ele vem separado por vírgula, dois pontos ou travessão.
                                          Joaquim Rodrigo, o grande compositor, passou o seu conhecimento
O termo “ o grande compositor” é aposto do substantivo “Joaquim Rodrigo”.
                                          Ontem, domingo, escutei à obra de Vivaldi
O termo “domingo” funciona como aposto , pois ele explica melhor o tempo em que a ação foi cometida.

Vocativo
É um termo que não tem relação nem com o sujeito nem com o predicado, funciona separadamente desses dois termos sintáticos.
                                              Toque com mais precisão, Phillip
                                              Ouça com muita atenção, Carl
                                              A Música, caro Schubert, é uma arte
Os termos: Phillip, Carl, e caro Schubert , funcionam como vocativos, pois não são realmente necessários nas frases, eles apenas complementam as idéias.
Agente da Passiva
Para se compreender melhor o que é e como funciona o agente da passiva , é preciso primeiramente olhar para uma oração na voz passiva.
                                             Claude Debussy arquitetou uma peça (voz ativa)
                                             Uma peça foi arquitetada por Claude Debussy (voz passiva)
O agente da passiva é o agente da ação quando a frase é passada para a voz passiva, que no caso acima é “por Claude Debussy”, na primeira configuração  da frase, o sujeito é “Claude Debussy”, mas na segunda configuração ele passa a ser “uma peça”.
O Agente da Passiva é geralmente acompanhado de preposição, no caso aqui é “por”.
                                    Leornard Berstein conduziu a sinfonia (voz ativa)
                                    A sinfonia foi conduzida por Leornard Bernstein (voz passiva)
                                    Agente da passiva: por Leonard Bernstein

                                    Sigmund Freud estudou o comportamento humano (voz ativa)
                                    O comportamento humano foi estudado por Sigmund Freud (voz passiva)

                             

IMAGENS EXTRAÍDAS DE:
professorakedma.blogspot.com  (CHICO BENTO)
maratonadosconcursos.com.br (dedo de pergunta)
envolverde.com.br (boneco e interrogação)
unieducar.org.br (MORFOSSINTAXE)

BIBLIOGRAFIA
SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfosintaxe – Como e por que aprender análise (morfo) sintática (2010). CAPÍTULO 4.