POR: GUILHERME P PINHEIRO
A
questão de aborto é algo muito discutido em todas as áreas da vida humana. Na
questão religiosa, aborto é crime. Na questão científica, abortar somente em
casos de risco. E na questão hospitalar, é algo antiético e que da maioria das
vezes, os abortos ocorrem somente em locais anônimos.
Um
fato verídico é que o doutor Bernard. N. Nathanson, diz em o grito silencioso
que depois dele ter visto como uma criança luta no ventre para sobreviver à sua
eminente extinção ele nunca mais fez um aborto.
O
psicólogo polêmico que hoje é bastante conhecido, chamado: Silas Malafaia, diz
que o aborto traz conseqüências mentais que trazem sentimento de culpa. Os que
são a favor do aborto, irão dizer que a mãe é preferência e não o feto.
No
entanto, tanto os argumentos contra e favor, não nos diz respeito a verdade
alguma. O aborto até nesse exato momento é considerado um crime e ilegal.
Contudo, uma lei de legalização está na câmara para ser aprovada.
Segundo
dados do Ministério da Saúde, 220 mil mulheres procuram hospitais públicos por
ano para tratar de sequelas de abortos clandestinos. Há estimativas
extra-oficiais de que sejam realizados mais de um 1 milhão de abortos por ano
no Brasil.
De
1941, a lei brasileira só permite a interrupção da gravidez em dois casos: se
resultado de estupro e na hipótese de risco à vida da mãe. Fora disso, é crime.
A pena pode chegar a três anos de prisão.
Juridicamente,
a morte cerebral é entendida como o fim da vida. Os defensores da legalização
do aborto até 12 semanas, por analogia, argumentam que a vida começaria com a
atividade cerebral. Daí a proposta desse prazo-limite, já adotado em países que
legalizaram a interrupção da gravidez.
Daí
surge grande discussão. Essa discussão já chegou a todos os lugares do
mundo. Portanto, vemos claramente que
aborto é uma questão de ética. E podemos pensar também que abortar é uma
questão de consciência. O debate deve estar sempre aberto. Quando começamos a
pensar no que o mestre em teologia Alonso disse: “Se abortar é pecado, como
fica as crianças jogadas no lixo?”; nós paramos, pensamos e vemos que ainda há
uma grande discussão sobre esse assunto e que uma vez restringida ou terminada
tal discussão, as pessoas ficarão a ver navios manipulados por outros que
defendem suas próprias opiniões.
Fontes:
Kennedy,
Alencar. Folha Online, Pensata.
Malafaia,
Silas. Homossexualismo, Aborto e células tronco
Nathanson.
N. Bernard. O grito silencioso